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24 Jan
24Jan


     Desde o final do ano de 2019 a COVID-19 invadiu as nossas vidas transformando a nossa forma de se relacionar, mudando nossos costumes e forçando a comunidade científica a conhecer essa nova doença que assolou o mundo. E hoje após dois anos de pandemia, convivendo com números aterrorizantes, altos e baixos, medo e insegurança, podemos dizer que alguns aspectos da doença já são bem conhecidos. 

     Quando se fala do acometimento do organismo pelo coronavírus, o coração, ou melhor, o sistema cardiovascular ganha algum destaque. Não só porque o vírus por si só pode provocar inflamação cardíaca (miocardite) mas pode favorecer a um estado de disfunção do nosso sistema de coagulação que resulte em infarto e derrame (AVC). 

     Mas aí fica a dúvida. Todos os infectados pelo coronavírus precisam de avaliação cardíaca no pós-infecção. A resposta é não! Mas essa avaliação é  muito bem vinda quando:

- a infeção apresentou sinais de gravidade suficientes para indicar internação, principalmente em unidades de terapia intensiva.

- você é atleta ou tem hábito de fazer exercícios de alta intensidade e gostaria de retomar seus treinos.

- possui alguma patologia de base que pode ter sido descompensada pela COVID-19, como diabetes, insuficiência cardíaca, arritmias...

- possui sintomas como cansaço desproporcional ao esforço realizado, dores no peito (principalmente desencadeadas ou intensificadas pelo esforço físico/estresse emocional), vem apresentando palpitações, desmaios ou inchaço nas pernas.

     Casos leves, com sintomas gripais não complicados, em pessoas previamente sadias, a princípio não demandam uma avaliação específica, exceto se já for a hora de realizar aquele check up cardiológico que estava nos seus planos! 

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