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31 Jan
31Jan

A fibrilação atrial é uma das arritmias mais frequentes. Mas você sabe o que é um arritmia? 

Nosso coração possui um ritmo de batimentos cardíacos, o famoso "TUM TÁ". Temos um maestro chamado nó sinusal que dita esse ritmo organizado. Quando por qualquer motivo, o ritmo fica diferente desse,  chamamos essa situação de arritmia. A arritmia pode ser lenta, a bradiarritmia, ou rápida, a taquiarritmia. A fibrilação atrial é uma das taquiarritmias mais comuns, acometendo principalmente idosos, mas sendo passível de ser encontrada em qualquer idade, com ou sem problemas cardíacos conhecidos.

A fibrilação atrial deixa o ritmo do coração caótico em nível atrial (a parte superior do coração). Com isso,  os átrios de contraem de forma desordenada, gerando um fluxo ruim de sangue dentro deles. Esse sangue acaba coagulando e esse pequenos coágulos quando se soltam, podem ir até uma  artéria cerebral e entupir ela. Resultado: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO (ou popular derrame). 

E o que seus dedos tem com isso? Se colocando o dedos sobre o seu pulso ou pescoço e perceber que seus batimento estão irregulares, procure um cardiologista. 

Alguns relógios inteligentes (smart watches) possuem função de detecção desses batimentos irregulares e avisam seu usuário. Eles não definem a arritmia, mas indicam a realização de um exame que a detecte de forma mais confiável.

E quem está mais sujeito a este tipo de arritmia?

- Hipertensos com idade acima de 65 anos

- Portadores de problemas cardíacos conhecidos. 

- Portadores de apnéia obstrutiva do sono

- Obesos

- Essa arritmia pode ser desencadeada por situações como ingesta abusiva de álcool ou drogas estimulantes em pessoas jovens e que não possuem qualquer problema cardíaco.

Detectada a fibrilação atrial, é possível tentar reestabelecer o ritmo natural do coração e quando esta tentativa falha, conviver com a arritmia é possível, desde que protegido pelo uso de anticoagulantes (medicações que impedem a formação dos coágulos).

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